Gestão de Recursos Humanos

O que são recursos humanos? E qual a finalidade de sua gestão?

Os recursos humanos são a parte mais fundamental de uma empresa, são todo o conjunto de pessoas que fornecem mão-de-obra para determinada empresa.

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O sistema de Gestão de Recursos Humanos constitui um conjunto de métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de orientar o comportamento humano e as relações humanas de maneira a maximizar o potencial do capital humano no ambiente de trabalho. Sendo assim, esse sistema, sendo corretamente aplicado, serve de amplo benefício para os mais variados tipos de empresas.

Sobre a Gestão:

A gestão de recursos humanos vem passando por um amplo processo de transformação, na medida em que os sistemas tradicionalmente utilizados como referencial, que é centrado em cargos, vem demonstrando pouca eficácia no ambiente turbulento das organizações.
No contexto em que mudanças ocorrem a todo o momento, a organização precisa estar alinhada em torno de definições estratégicas claras, sustentadas por uma gestão com amplo envolvimento e participação. Uma organização que pretende ter de si mesma uma visão estratégica precisa levar em conta que há um fluxo de conhecimentos que afeta a produção como um todo.
É preciso, portanto, estabelecer um compromisso com a força de trabalho, baseado em respeito mútuo em uma comunicação aberta. É fundamental ao gestor aprender a criar novas formas organizacionais em torno de equipes e processo. O gestor que sabe otimizar as competências e potenciais de cada um, bem como administrar as limitações ou pontos de complementação entre eles, consegue extrair de seus funcionários um melhor rendimento. Dessa forma, toda a empresa ganha.

Existem, atualmente, duas formas principais de modelos de sucesso, são elas: A Gestão por Competência e o Desenvolvimento de Liderança.

Gestão por Competência:

Ao estabelecer um modelo de gestão por competência, faz-se necessário adotar algumas atitudes básicas relacionadas as ações gerenciais:

1. Conscientização de que cada tipo de organização necessita de pessoas com perfis específicos e que cada posto de trabalho existente na empresa tem características próprias e deve ser ocupado por profissionais que apresentem um determinado perfil de competência.

2. Reconhecimento de que aqueles que ocupam funções de liderança são responsáveis pela oferta de oportunidades que permitam o desenvolvimento e a aquisição de novas competências.

3. Crença de que sempre haverá a demanda para o desenvolvimento de novas competências e o que hoje é exigido para a boa execução de um trabalho, poderá agregar novas exigências amanhã.

Desenvolvimento de Liderança:

A arte de saber delegar é cada vez mais uma necessidade dentro de uma organização, nomeadamente no que se refere à sua gestão. Sabendo atuar de forma precisa, tanto no mercando estável, quanto no de mudança, o líder age com táticas, flexibilidade e inovação disciplinar para interpretar os desafios do dia a dia, superando seus limites.
Abaixo há um comparativo do antigo modelo de liderança e do modelo atual, mais próximo e mais participativo com as atividades de toda a sua equipe.

Modelo Antigo:

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  • Ser um chefe.
  • Controlar as pessoas.
  • Centralizar a autoridade.
  • Estabelecimento de objetivos.
  • Dirigir com regras e regulamentos.
  • Confrontar e combater.
  • Mudar por necessidade e crise.
  • Ter um enfoque eu e meu departamento.

Modelo Atual:

  • Ser um treinador e facilitador.
  • Empowerment (delegação de autoridade).
  • Distribuir a liderança.
  • Conciliar visão e estratégia.
  • Guiar com valores compartilhados.
  • Colaborar e unificar.
  • Ter um enfoque mais amplo.
  • Ter um enfoque de minha empresa.

Benefícios da Gestão de Recursos Humanos:

Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, sustentadas por uma gestão participativa. Deve-se criar um laço estreito entre todos os nivéis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes e fornecedores.
Treinamentos, seminários, metodologias importadas. Essas e outras iniciativas podem fazer parte do processo de tornar sustentável uma grande empresa.
Algumas ações e medidas básicas podem ser essenciais para o sucesso de qualquer companhia seja ela, grande ou pequena de alto ou baixo conceito social e comercial. No atual cenário que caracteriza o mundo do trabalho contemporâneo, contar com a união, comprometimento, responsabilidade, dedicação e desempenho coletivo, é imprescindível para o sucesso de uma organização. Indiferente da sua localização, da área de atuação, produto que comercializa ou tamanho organizacional, uma equipe coesa e determinada será aquela formada por pessoas com brilho nos olhos e que encaram suas tarefas como uma missão. Ser acessível ao trabalho em equipe é compreender as diferenças humanas, contribuir com sugestões de inovação e melhoria contínua para o crescimento individual e também coletivo.
O palestrante Dalmir Sant’Anna enfatiza que profissionais entusiastas por seu trabalho, compreendem que qualquer atividade desempenhada com amor, possui maior qualidade, destacando algumas características:

Ser acessível no trabalho em equipe - Uma coerente equipe de trabalho é formada por homens e mulheres que vêm de diferentes culturas, regiões e áreas de formação. Ser acessível a uma equipe é atuar em cooperação, fortalecendo a transferência de conhecimentos e aprendizagem entre os colegas de trabalho, compreendendo a diferença entre liberdade e libertinagem. Para contribuir com o desafio de fortalecer o trabalho em equipe, com que se deparam os líderes, gerentes, supervisores e gestores nas organizações.

Ter bom humor - Mais do que um comportamento sério, ético e estável em seus propósitos, as organizações buscam profissionais que tenham iniciativa, sejam proativos e tenham facilidade de relacionamento com sua liderança e com os demais integrantes da equipe de trabalho. No entanto, não se pode confundir bom humor com manifestações de mau gosto, como por exemplo, brincadeiras que irritem uma pessoa que está concentrada e centrada em uma atividade, ou ainda, uma piada que possa ferir princípios éticos, religiosos ou familiares. Quando há na equipe de trabalho um clima saudável de bom humor e alto astral, o desenvolvimento do relacionamento entre as pessoas torna-se mais humano, contribuindo significativamente para a manutenção de um ambiente profissional agradável e acompanhado de entusiasmo.

Ter empatia - O profissional precisa usar de empatia, colocando-se no lugar do outro colega de trabalho e observar que cada pessoa possui comportamentos, ações e atitudes diferentes. Há pessoas que estão de bem com a vida todos os dias, há outros, entretanto, que merecem um tratamento diferente conforme o dia, o local e o momento. Usar de empatia para respeitar a opinião do seu colega é ser acessível ao trabalho em equipe, pois você está possibilitando a valorização de idéias, dicas e sugestões de melhoria contínua. Pode parecer simples, mas é magnificente contar com uma mão amiga quando estamos precisando concluir uma tarefa e a sua ajuda, pode ser através de palavras, atitudes positivas de reconhecimento e valorização pela conquista de uma meta alcançada.

Cientificamente comprovado, o bom humor estimula a liberação no corpo humano de substâncias químicas como a endorfina e a adrenalina, que oferecem uma sensação de mais energia positiva e o efeito de bem estar. Lembre que você passa grande parte do seu dia trabalhando e nada melhor do que realizar suas atividades contando com pessoas que queiram e sintam vontade de dialogar e remar com você para o lado correto. Aceitar ser acessível ao trabalho em equipe permite admitir as fraquezas, mas também possibilita conhecer as virtudes de um time de trabalho comprometido e vitorioso.

Acesse nossa videoteca!

Essa área do portal tem em sua pequena videoteca uma entrevista com o consultor de empresas Waldez Ludwig.

Sites Sugeridos:

Referências bibliográficas:

  • CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
  • CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O capital humano nas organizações. São Paulo: Elsevier, 2009.
  • CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
  • GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas. Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2006.
  • MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000.
  • Rabaglio, Maria Odete. Gestão por Competências - Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. Editora QualityMark, 2008.
  • http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Gestao%20de%20pessoas.htm
  • The Top Tips. Nas entrelinhas da justiça. http://www2.thetoptips.com.br/t/categoria-gestao_de_pessoas
  • SANT’ANNA. Dalmir. Palestra com um toque mágico. http://www.dalmir.com.br

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