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"Sempre que você se propõe a fazer algo, você consegue. O importante é nunca dizer não, não importa o tamanho da dificuldade que existe no caminho. O homem sempre pode superar seus limites."

Histórico do Esporte Adaptado

O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, com atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como natação e atletismo para deficientes visuais. Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial, para reabilitação e inserção social dos soldados que voltavam para casa mutilados. Inicialmente, a intenção era oferecer uma alternativa de tratamento aos indivíduos que sofreram traumas medulares durante o conflito. Entretanto, em 1944, por meio de um convite do Governo Britânico, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que escapara da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, inaugurou um centro de traumas medulares dentro do Hospital de Stoke Mandeville. É neste ponto da história que o desenvolvimento e fomento do esporte paraolímpico ganharia força.
Em 1948, Guttmann decidiu organizar competições esportivas envolvendo veteranos da Segunda Guerra Mundial com ferimentos na medula espinhal em Stoke Mandeville, England. Eram os primeiros jogos para atletas com deficiência fisíca. No mesmo ano, no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, os jogos de Mandeville Stoke foram lançados e a primeira competição para atletas em cadeira de rodas foi organizada. Participaram 16 atletas veteranos de guerra, 14 homens e duas mulheres. Quatro anos depois, atletas dos Países Baixos juntaram-se aos jogos; e assim nasceu o evento internacional hoje conhecido como Paraolimpíada.

O Esporte Adaptado no Brasil

No Brasil, o esporte para pessoas portadoras de deficiência nasceu em 1958, através do paraplégico Robson de Almeida Sampaio. Foi ele quem fundou, no Rio de Janeiro, o primeiro clube de esporte do gênero: O Clube do Otimismo. O gesto de Robson foi resultado da experiência vivida nos estados Unidos, onde fizera tratamento de reabilitação. O esporte para pessoas portadoras de deficiência foi crescendo. As Associações Nacionais foram sendo criadas, passando a atender as necessidades em todas as áreas de deficiência. Finalmente, em 1995 foi criado o Comitê Paraolímpico Brasileiro. No ano seguinte, a atividade ganhou dimensão e importância para a mídia e as empresas privadas. Com o apoio de patrocinadores, foram realizados os II Jogos Brasileiros Paradesportivos. O investimento também permitiu a preparação de 58 atletas que representaram o país nos X Jogos Paraolímpicos de Atlanta.

Modalidades

Modalidades Praticantes
Tênis em cadeira de rodas Praticado por pessoas que têm deficiência em uma ou nas duas pernas.
Vôlei sentado Podem jogar amputados dos membros inferiores ou superiores, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.
Tênis de Mesa É jogado por homens e mulheres com paralisia cerebral, amputados e pessoas em cadeira de rodas.
Natação Competem atletas com deficiência visual ou mental, paralisia cerebral, lesão na medula e amputados. As provas variam de acordo com as deficiências.
Judô Reúne atletas cegos e com baixa visão
Atletismo É um dos esportes paraolímpicos mais abrangentes, podendo competir amputados, cegos, pessoas em cadeira de rodas, com paralisia cerebral e com deficiência mental.
Basquete em cadeira de rodas Disputado por paraplégicos e amputados.
Futebol de 7 Praticado por paralisados cerebrais.
Futebol de 5 É jogado por pessoas com deficiência visual.

O papel do esporte na vida do deficiente

O esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social , o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização com pessoas portadoras e não portadoras de deficiências, torna o indivíduo mais independente para a realização de suas atividades diárias e faz com que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a auto-confiança e a auto-estima das pessoas portadoras de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.

Superação

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"DELMAN, o tenista em cadeira de rodas: “ eu sou um Bahiano de Alagoinhas que desfruta das belezas desta terra, costumo dizer que nasci na Bahia, estudei na Paraíba (Campina Grande), moro em Sergipe (Aracaju) e trabalho em Alagoas (Arapiraca) ." Ele fala sobre a importância do tênis em sua vida:

  • Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
  • O estímulo à independência e autonomia;
  • A socialização com outros grupos;
  • A experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
  • A vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;
  • A possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;
  • Promover e encorajar o movimento;
  • Motivação para atividades futuras;
  • Manutenção e promoção da saúde e condição física.

Galeria de Fotos

"As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas competições paraolímpicas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão."

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Referências Bibliográficas_Esporte Adaptado

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